A Cooperativa de Serviços Técnicos do Agronegócio (Coopagro) recebeu a visita de técnicos do setor de Monitoramento do Sescoop/RN.
Bruno Portela Alves e Fernanda Rêgo, foram recebidos pelo presidente José Edgar Gomes Júnior, e o secretário, Alexandre Magno Martins do Amaral, para apresentação do Plano de Melhorias da cooperativa, desdobramento do Diagnóstico Estadual das Cooperativas.
A equipe de Monitoramento apresentou resultados da coop e soluções contidas no plano para o desenvolvimento organizacional. O Diagnóstico Estadual é uma das quatro categorias do Prêmio SomosCoop RN - edição de 2023. {gallery}2156{/gallery}
As contribuições do cooperativismo na promoção dos diversos setores de atividade econômica do Brasil foram tema de audiência pública promovida pela Comissão de Indústria, Comércio e Serviços (CDEICS), da Câmara dos Deputados, na terça-feira (1º). A gerente-geral do Sistema OCB, Fabíola Nader Motta, dividiu a mesa de expositores com representantes dos ministérios da Agricultura e Pecuária (Mapa), das Relações Exteriores (MRE), do Trabalho e Emprego (MTE) e da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos). O encontro foi solicitado pelo coordenador do Ramo Infraestrutura da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), deputado Heitor Schuch (PSD-RS).
Segundo o parlamentar, o cooperativismo vem ganhando cada vez mais protagonismo na sociedade brasileira e impactando positivamente no desenvolvimento da indústria, do comércio e do setor de serviços. “Como o cooperativismo não beneficia só os associados, mas toda o meio onde as cooperativas estão inseridas, essa audiência é para entendermos o crescimento constante e acelerado que, por sua proporção, precisamos nos aprofundar mais para atender de forma satisfatória as demandas do movimento e o papel do Legislativo na resolução de suas pautas”, justificou.
O parlamentar citou números do cooperativismo mundial – 1 bilhão de cooperados e 280 milhões de postos de trabalho gerados, além de destacar que nove das 300 maiores cooperativas do mundo são brasileiras. “Temos 2,5 mil cooperativas com mais de 20 de anos de atuação, então esse debate é importantíssimo para discutirmos o cooperativismo e as transformações que ele apresenta para a sociedade”, afirmou.
A gerente-geral do Sistema OCB agradeceu a parceria do parlamentar em defesa do movimento em temas importantes que tramitam no Legislativo. Em um apanhado geral, ela apresentou como é feita a representação institucional das três casas que compõem o Sistema OCB (CnCoop, OCB e Sescoop), e os números do movimento no Brasil. Fabíola também anunciou que na próxima semana os dados serão atualizados com a divulgação do Anuário do Cooperativismo 2023, o censo do setor, que congrega números de todos os seus sete ramos de atividade.
“Antecipo que já somos mais de 20 milhões de cooperados. É realmente um setor que cresce cada vez mais porque faz sentido para a sociedade. O consumidor contemporâneo, as novas gerações, não pensam mais só na qualidade e no preço. Ele observa o que tem por trás do produto ou do serviço e o propósito da empresa, os valores e o compromisso que ela tem com a sociedade. Por outro lado, vemos também uma sociedade mais ativa, que fala sobre as experiências por meio de redes, ou seja, se não estiver de acordo, a insatisfação também é compartilhada. E o cooperativismo agrega tudo o que o consumidor atual quer: valor compartilhado, economia colaborativa e de propósito, consumo responsável, comércio justo, a compra de pequenos empreendedores. É o ciclo virtuoso do cooperativismo”, descreveu.
A gerente lembrou que o cooperativismo é capaz de unir resultado, produtividade e competitividade sem se esquecer da responsabilidade socioambiental, justiça social e prosperidade de todos os envolvidos. “Essa é a beleza do cooperativismo. Aas pessoas com objetivos comuns criam uma rede que gera renda e trabalho para os envolvidos e, por consequência, transborda prosperidade para a sociedade. Os bilhões gerados pelas cooperativas são divididos pelos associados, porque diferente de outros modelos societários, os ganhos são distribuídos entre eles. Todos são donos no patrimônio”. Ao concluir, a gerente geral da OCB apresentou a todos a meta do cooperativismo brasileiro para 2027, o BRC 1 Tri de Prosperidade, que pretende atingir uma movimentação financeira de R$ 1 trilhão, congregar 30 milhões de cooperados e gerar 1 milhão de empregos.
Fabíola Nader Motta - Foto: Vinicius Loures/Câmara dos Deputados
Inovações no Agro
O professor da Unisinos José Antônio Valle Antunes Junior (Junico Antunes) frisou que a inovação e a digitalização precisam estar cada vez mais presentes no cooperativismo e demonstrou o case da SmartCoop. A plataforma foi criada por meio de movimento de intercooperação de 30 cooperativas do agro e traz de forma inovadora informações e soluções aos produtores.
A secretária de Inovação, Desenvolvimento Sustentável, Irrigação e Cooperativismo do Mapa, Renata Miranda, declarou que, na visão do ministério, o modelo do cooperativismo deve ser uma estratégia socioeconômica para o crescimento do país e que a união de esforços leva a uma eficiência produtiva e à melhoria da competitividade.
“Esse modelo de negócios é realmente estruturante para a sociedade. Então, entre as demandas do modelo, destaco a questão de acesso a mercados. É obrigação do Executivo tirar os obstáculos. O Brasil é uma marca e estamos perdendo oportunidades no mercado internacional. Reforço que o Ministério da Agricultura está à disposição para estabelecermos melhor nossa estratégia internacional e demonstrar que temos todas as características do consumidor contemporâneo, como a gerente Fabíola citou. Particularmente, também estou comprometida em ser uma dessa agentes para ajudar o cooperativismo”, pontuou Miranda.
Acesso a mercados
A chefe da Divisão de Promoção de Indústria e Serviços do MRE, Sophia Magalhães de Oliveira Kadri, destacou as ações conjuntas do Itamaraty e do Sistema OCB. Recentemente, a pasta sediou o workshop internacional Cooperativas pelo Desenvolvimento Sustentável com a participação de dirigentes cooperativistas de 20 países . Ela citou ainda as missões internacionais, os projetos em execução em parceria com a Agência Brasileira de Cooperação (ABC) para promover o coop na Argélia, Botsuana e Senegal, bem como a fase final de negociação do projeto com o governo do Timor-Leste.
“O Itamaraty reconhece o papel do cooperativismo para o desenvolvimento econômico e social do país e está particularmente atento a contribuição positiva do movimento para o alcance das metas da Agenda 2030. É um tema absolutamente central para a nossa política externa e esse ciclo virtuoso do cooperativismo contribui com a redução da pobreza, combate à fome, trabalho decente e crescimento econômico e redução das desigualdades, mas também outros mais gerais como a equidade de gênero”, considerou.
O secretário Nacional de Economia Popular e Solidária do MTE, Gilberto Carvalho, fez um apanhado histórico sobre o cooperativismo e ressaltou a importância de uma economia mais colaborativa para o crescimento socioeconômico. Ele apresentou cases de moedas locais que abrem caminhos para o crescimento econômico das pessoas e, ao mesmo tempo, promovem o desenvolvimento local, finalizou.
Fonte: SomosCooperativismo {gallery}2160{/gallery}
No marco legal das cooperativas, um dos principais ajustes a fazer é permitir que elas façam uso da recuperação judicial, o que é proibido atualmente. Além disso, a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) monitora um total de 5 mil propostas de mudanças na legislação que afetam de alguma forma essas entidades, com destaque para a proposta de Reforma Tributária, aprovada no início do mês na Câmara dos Deputados.
Um projeto de lei (PL) para permitir que as cooperativas possam entrar com processos de recuperação judicial foi proposto no ano passado pelo deputado federal Hugo Leal (PSD-RJ) e segue em tramitação. O PL ainda está sendo discutido nas comissões.
A Lei de Recuperação e Falências diz claramente que o processo para reestruturar negócios com endividamento excessivo é para “empresas e sociedades empresárias”, excluindo, portanto, as cooperativas.
Segundo o advogado Filipe Denki, especialista em recuperação de empresas do escritório goiano Lara Martins, a atualização da Lei de Recuperação e Falências, em 2020, estendeu a recuperação judicial às cooperativas médicas, porque problemas financeiros em entidades do tipo chamaram a atenção. Atualmente, o foco estaria no agronegócio. O escritório de Denki já foi procurado por uma dezena de cooperativas agrícolas com problemas financeiros.
— Muito se fala da supersafra, mas houve um aumento muito grande do custo nos últimos dois anos, e a queda no valor das commodities gerou um impacto muito negativo no faturamento dos produtores — diz Denki.
No início do mês, a Languiru, cooperativa gaúcha que produz carne de aves, suínos e derivados de leite, conseguiu uma decisão judicial cautelar, com prazo de 60 dias, para a proteção do patrimônio da entidade.
Conforme nota publicada pela cooperativa, a Languiru entrou em “liquidação extrajudicial”, instrumento previsto na legislação que rege as cooperativas. Para Denki, a decisão judicial favorável à proteção patrimonial evidencia a importância de se abrir a possibilidade da recuperação judicial.
Segundo a gerente-geral da OCB, Fabíola Nader, das 5 mil propostas monitoradas no Legislativo, cerca de 40 são prioritárias. Na Reforma da Previdência, a OCB focou num ajuste para deixar mais clara a divisão da cobrança de tributos sobre bens e serviços e sobre os repasses aos cooperados.
A gerente-geral da OCB descarta a necessidade de mudança ampla na lei geral das cooperativas, de 1971, mas cita, além da questão da recuperação judicial, alterações nas normas de órgãos reguladores para que as entidades possam oferecer serviços de telecomunicações e de seguros.
Fonte: Mundo Coop {gallery}2164{/gallery}
Lideranças cooperativistas da agricultura familiar do Rio Grande do Norte, Paraíba e Pernambuco participaram de uma reunião na sede da Companhia Nacional de Abastecimento - Conab. As lideranças foram recebidas pela Superintendente da Agricultura Familiar, Kelma Christina Melo, e pelo técnico de operações Paulo Coutinho.
Durante o encontro, os cooperativistas apresentaram demandas relacionadas ao Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) na modalidade Compra com Doação Simultânea (CDS). O Programa é coordenado pelos ministérios do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), e executado pela Conab, além de estados e municípios.
O encontro foi viabilizado com o apoio técnico e logístico do Sistema OCB nacional e das unidades estaduais participantes. O grupo foi acompanhado pelo coordenador nacional do Ramo Agro, João Prieto.
A agricultura familiar do RN foi representada pelo vice-presidente do Sistema OCERN e representante das cooperativas do Ramo Agro, Joseilson Medeiros. Além dele, a vice-presidente da Cooperativa Cultural Universitária, Wani Pereira, e a Analista de Cooperativismo Ericarla Menezes.
Entre os representantes da Paraíba, o superintendente da OCB/PB, Pedro D’Albuquerque, o assessor técnico Robson Nunes, Janete Xavier, presidente da Cooperativa Mista dos Produtores Rurais na Agricultura Familiar do Estado da Paraíba (Copraf), e Mauro Borba Filho, presidente da Cooperativa dos Produtores de Leite e Derivados do Vale do Paraíba (Coopervale).
O estado de Pernambuco foi representado pela superintendente do Sistema OCB/PE, Cleonice Pedrosa, José Claudio da Silva, presidente da Cooperativa de Trabalho Agrícola, Assistência Técnica e Serviços (Cooates), e Adriano Trentin Fassini, gerente de Monitoramento e Desenvolvimento Cooperativo do Sescoop/PE. {gallery}2171{/gallery}
Em 2022, as cooperativas agropecuárias alcançaram um valor de faturamento de R$ 430 bilhões. Com esse resultado, o agro lidera o ranking do cooperativismo no Brasil.
O valor foi divulgado pela Organização das Cooperativas do Brasil (OCB), entidade que representa o segmento. A quantia é 20% superior ao registrado no ano passado e superior a soma dos orçamentos dos Estados de São Paulo e Rio de Janeiro.
A relevância socioeconômica do movimento cooperativista pode ser conferida no Anuário do Cooperativismo Brasileiro 2023. O documento é o censo do coop e permite que estratégias sejam projetadas para que o movimento fique cada vez mais robusto e próximo à meta do BRC 1 Tri, que é movimentar R$ 1 trilhão e agregar 30 milhões de cooperados até 2027. O panorama de 2022 realizado pelo Sistema OCB aponta que o número de cooperados passou de 18,8 para 20,5 milhões, o que representa 10% da população. Além disso, o movimento já emprega 524.322 profissionais e sua movimentação financeira atingiu R$ 655,8 bilhões.
O anuário 2023 apresenta também os resultados da pesquisa realizada pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) para medir os impactos do movimento para a economia do país. De acordo com o estudo, a cada R$ 1 gasto no coop, RS 2,92 retornam para a economia por seu efeito multiplicador. São R$ 1,65 no valor da produção, R$ 0,88 no valor adicionado, R$ 0,06 na arrecadação de impostos e R$ 0,33 nos salários e geração de mais de 19 mil empregos.
Sob a óptica regional, os benefícios e impactos do movimento medidos pela Fipe são significativos quando comparados a regiões onde não há uma cooperativa. Os ganhos econômicos evidenciaram acréscimo de R$ 5,1 mil no PIB por habitante; incremento de 28,4 empregos formais a cada 10 mil habitantes e de 14,8 estabelecimentos a cada mil habitantes. Além disso, municípios que contam com a presença de cooperativas apresentam um valor maior de exportações por habitante de U$ 344,4. .
“Dar visibilidade à força e relevância do cooperativismo brasileiro é, além de um mecanismo estratégico para o fortalecimento do movimento, um convite para que mais pessoas queiram se envolver no ciclo virtuoso que promovemos para as pessoas e comunidades. Os resultados positivos são frutos do esforço da atuação e representação institucional do Sistema OCB e das Organizações Estaduais e suas cooperativas. Certamente vamos impulsionar ainda mais o cooperativismo para que essa prosperidade que promovemos transborde em todo o nosso país”, ressalta o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.
Indicadores
Como a base do movimento cooperativista são as pessoas, o salto para os atuais 20,5 milhões de cooperados demonstra o interesse cada vez maior de homens e mulheres em integrar uma cooperativa e construir soluções e possibilidades coletivas e compartilhadas em diversos segmentos econômicos. Outro dado importante apontado pelo anuário é o aumento da participação feminina que atingiu 41% dos associados. Os principais ramos em que elas atuam são Consumo, Crédito, Saúde e Trabalho, Produção de Bens e Serviços. Neste último, inclusive, elas lideram, representando 52% dos cooperados. No Ceará, a presença delas também supera a masculina, alcançando 58% do quadro social.
A participação das mulheres em cargos estratégicos e de liderança vem aumento de forma gradativa e consistente. “Esse é um desafio constante do nosso movimento e temos trabalhado muito para que cada vez mais mulheres se sintam preparadas para ocupar esses cargos. Criamos núcleos femininos em todos os ramos e sabemos que esse é um caminho ainda longo, mas sem volta”, afirma a superintendente do Sistema OCB, Tania Zanella. Segundo os dados do Anuário, o Ramo Trabalho, Produção de Bens e Serviços apresenta o maior número de lideranças femininas, com 47% das dirigentes.
O cooperativismo soma atualmente 4.693 cooperativas registradas junto ao Sistema OCB e estão presentes em mais de 1,4 mil municípios, gerando impactos positivos em suas comunidades com produtos e serviços de qualidade, preço justo e responsabilidade socioambiental junto à população. Em 2022, algumas optaram pela fusão ou incorporação para aumentar a escala, eficiência e reduzir custos operacionais, o que justifica a redução do número total de cooperativas registradas. “Essa é uma estratégia importante e que tem como característica o fortalecimento dessas cooperativas que conseguem aprimorar suas atividades, aumentar a presença no mercado e, consequentemente, ampliar a rentabilidade de seus cooperados”, explica Márcio Freitas.
A longevidade das cooperativas em relação a modelos societários também continua sendo um ponto de destaque. Atualmente, são 2.465 cooperativas com mais de 20 anos de atuação no mercado. Dessas, 667 contam com mais de 40 anos de atuação.
O número de empregos gerados pelas cooperativas saltou para 524.322 em 2022, um aumento de 6,3% em relação ao ano anterior quando o quantitativo ficou em 493.277. Na distribuição por gênero, o número de mulheres empregadas atingiu 51% do total, índice 15% maior que o de 2021. Os ramos que mais congregam profissionais femininas são Consumo (57%), Crédito (61%), Saúde (73%) e Trabalho, Produção de Bens e Serviços (56%). No geral, o maior número de empregados está concentrado no Ramo Agropecuário com 249.584 trabalhadores, seguido pelos de Saúde (135.633) e Crédito (99.331).
O sucesso do movimento também é evidenciado pelos indicadores financeiros. Em 2021, os ativos totais do setor atingiram R$ 996,7 bilhões, um aumento de 27% comparado a 2021, quando o montante foi de R$ 784,3 bilhões. O capital social foi contabilizado em R$ 80,6 bilhões, com um acréscimo de 30% em relação ao período anterior. Em ingressos, que é de fato a movimentação financeira do setor, foram R$ 655,8 bilhões, 25% superior a 2021. As sobras do exercício, por sua vez, atingiram R$ 37,9 bilhões. Aos cofres públicos, o cooperativismo injetou mais de 19,3 bilhões em tributos e outros de R$ 24,9 bilhões foram para pagamento de salários e outros benefícios concedidos aos colaboradores.
Acesse: https://anuario.coop.br/Fonte: Sistema OCB {gallery}2187{/gallery}
Encerrados os trabalhos da Semana de Competitividade 2023, os cooperativistas presentes retornaram para suas bases munidos de informações e ideias para impulsionar os negócios. O evento contou com trilhas para capacitar e inspirar em diferentes temáticas como ESG, Inovação, Inteligência de Mercado e Lideranças para Transformação. Palestras marcantes, espaço de cooperação, mesas redondas, laboratórios de práticas e exposição de produtos e serviços coop deixaram a semana ainda mais recheada de conhecimentos e experiências imersivas.
O Rio grande do Norte foi representado no evento poor lideranças cooperativistas do estado. Participaram gestores das coops: Coopedu, Coafs, Coopefarma, Coopex Entregas, Cooperativa Cultural Universitária, Coopesbra, Coopagro e Sicoob RN.
Logo na tarde do primeiro dia (7/8), aconteceu o Encontro Nacional do Ramo Transporte, que reuniu cooperativistas do segmento e autoridades da Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT). Entre os temas discutidos, a necessidade de processos de intercooperação para alavancar novas oportunidades e avançar na melhoria dos serviços prestados, bem como na atenção às atualizações normativas, juntamente com seus impactos e oportunidades.
O Encontro de Comunicadores do Sistema OCB reuniu representantes das organizações estaduais para uma troca de experiências sobre as tendências e diretrizes de comunicação para o próximo ano. Na oportunidade, os participantes acompanharam palestra sobre o comportamento do público jovem, e construíram de forma conjunta ações para dialogar com as novas gerações.
À noite, o presidente Márcio fez a abertura oficial do evento com o lançamento do Anuário do Cooperativismo Brasileiro 2023 e a divulgação da pesquisa elaborada pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) para medir os impactos do movimento para a economia do país. O criador e CEO da Conquer, Hendel Favarin, foi o responsável pela apresentação da palestra magna, que abordou o tema Experiência do cliente: Qual a relação entre Coldplay e Disney.
Iniciados os trabalhos do segundo dia (8/8), os presentes participaram de palestras das diversas trilhas oferecidas, dentre elas estão o painel Como captar recursos públicos e privados para projetos de inovação na sua Cooperativa que detalhou caminhos e estratégias para facilitar a busca de fundos e a palestra Como o IA pode mudar a maneira de fazer negócios, que apontou os benefícios para os negócios trazidos pelo uso da Inteligência Artificial (IA), na Trilha de Inovação. Em Inteligência de Mercado, as palestras Transformando o Cooperativismo: Comércio Digital e o Futuro do Marketplace; e o Painel com a Apex: Por que exportar? demonstraram as oportunidades inegáveis para o cooperativismo no cenário global.
Na trilha de ESG, a palestra Da materialidade ao roadmap de sustentabilidade destacou a importância de se mapear os impactos na construção de estratégias para a sustentabilidade dos negócios. O papel do Brasil para a descarbonização global: oportunidades para o coop apresentou formas de acelerar o acesso a ferramentas que mensurem as emissões dos gases de efeito estufa e de incentivar a adoção de boas práticas que promovam o aumento da produtividade e o sequestro de carbono como maneiras eficientes para a inserção do público cooperativista no tema. Já em Liderança para Transformação as abordagens se concentraram em tópicos como Sucessão: como evitar a desconexão geracional; O segredo do sucesso das coops centenárias; O papel da liderança na reputação e imagem da cooperativa; Design de decisão; e Gestão ambidestra: como administrar o presente, inovar e garantir o futuro
Em plenária, a palestra Panorama Político e Ecônomico Brasileiro 2023 contou com explanações de especialistas que fizeram um apanhado político-econômico de todo o globo edestacaram as oportunidades para o Brasil e para o cooperativismo.
Na quarta-feira (9/8), a especialista Rosilene Rosado e a gerente de Desenvolvimento de Cooperativas, Débora Ingrisano, reforçaram A contribuição do coop brasileiro para o ESG. E o CEO da Tátil Design, Fred Gelli, trouxe a sustentabilidade e o foco no consumidor contemporâneo como meio de promoção criativa e ambientalmente correta para impulsionar os negócios na palestra Qual marca a sua marca deixa para nós.
A semana promoveu ainda, a assinatura da renovação do Acordo de Cooperação Técnica com a ApexBrasil para continuidade da parceria na promoção e qualificação das cooperativas para internacionalizar seus produtos. Também foi realizado o lançamento do Programa de Negócios Nacional do Sistema OCB.
A superintendente Tania Zanella encerrou as atividades presenciais com a palestra BRC1 Tri: onde estamos e onde vamos chegar para incentivar a melhoria dos indicadores coop para que o movimento gere ainda mais prosperidade e desenvolvimento para o país.
Na quinta-feira (10/8), aconteceu o encontro on-line dos Agentes de Inovação do Sistema OCB, realizado na contou com a participação de Omar Taha, diretor de Inovação e Tecnologia da Unimed Federação Paraná, e de Karla Oliveira, gerente-geral do Sescoop. Por fim, na sexta-feira (11/8), os impactos da Reforma Tributária (PEC 45/19) foram debatidos por especialistas no Seminário Contábil Tributário do Sistema OCB.
A Comissão de Direitos Humanos (CDH) aprovou nesta quarta-feira (16) o Projeto de Lei (PL) 2.062/2022, que prevê a reserva de vagas para mulheres vítimas de violência doméstica ou familiar em diversos programas nacionais de aprendizagem como o Sescoop, Senac e Senai, e nos Institutos Federais (IFs). O projeto, do senador Fabiano Contarato (PT-ES), teve parecer favorável do relator, senador Carlos Viana (Podemos-MG) e agora segue para decisão terminativa na Comissão de Educação e Cultura (CE).
O projeto estabelece cotas para mulheres vítimas de violência doméstica ou familiar, que tenham registrado queixa policial, denunciando violência doméstica e familiar, para estudar nos Institutos Federais e nos seguintes programas nacionais de qualificação profissional do chamado Sistema S: Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte (Senat), Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) e no Serviço Nacional de Aprendizagem dos Industriários (Senai).
Caso seja transformada em lei, a norma entrará em vigor após 180 dias da sua publicação.
Na justificação, Fabiano Contarato afirma que as mulheres que enfrentam situações de violência familiar e doméstica têm especial dificuldade de inserção no mundo laboral, em razão das limitações acarretadas pela vivência em um ambiente agressivo. Por essa razão, o parlamentar propõe a criação de vagas nos sistemas de ensino voltados para a qualificação profissional.
Já o relator, senador Carlos Viana, disse entender que a aprendizagem profissional deve se constituir em mais uma iniciativa voltada para dar à mulher condições de romper os laços que a aprisionam numa situação de violência doméstica e familiar. Ele lembrou que dados coletados pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e o Instituto Maria da Penha demonstram que, quanto mais capacitada e com melhor renda é a mulher, menor é o potencial de que ela sofra violência em suas relações afetivas, ou mesmo que permaneça em situações danosas para ela e seus dependentes.
— Um agressor que seja basicamente o provedor financeiro da família conta com essa vantagem para infligir abusos tão contínuos quanto intoleráveis, que causam danos com múltiplas repercussões. É preciso, portanto, socorrer essa mulher também em variadas dimensões. Além da policial e assistencial, adequadamente tratadas em nossa legislação, também é importante prover o amparo na qualificação profissional para lhe dar chances de escapar da situação de violência e romper essa circunstância que, infelizmente, tende a se repetir.
O Sistema S é como se conhece o conjunto dos serviços sociais e de aprendizado que vêm sendo criados pelo País desde os anos 1940 em diversos setores da economia nacional, a fim de prover assistência e qualificação aos trabalhadores nos campos do cooperativismo, do transporte, da agropecuária, do comércio e da indústria.
Cada um dos ramos tratados no PL é denominado pelas seguintes siglas: SESCOOP, SENAT, SENAR, SESI, SENAC e SENAI. Tais serviços são sustentados basicamente pelas contribuições cobradas pela União incidentes sobre as folhas de pagamentos das empresas de cada setor.
— Assim, público e privado se tornam parceiros no desempenho de funções essenciais à qualificação da mão-de-obra brasileira. Por isso, é apropriado convocar também o Sistema S para participar do esforço nacional de enfrentamento à violência doméstica e familiar, prestando às vítimas o serviço de aprendizagem pelo qual tem sua excelência reconhecida — acrescentou Carlos Viana.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
Fonte: Agência Senado {gallery}2199{/gallery}
Com apoio do Sistema OCERN por meio do Núcleo de Representação Cooperativista do Seridó, foi realizada a Assembleia Geral de Constituição da Cooperativa dos Agricultores Quilombolas da Macambira – Cooperagri, localizada no Sítio Macambira em Lagoa Nova/RN. {gallery}2204{/gallery}
O cooperativismo está presente na trigésima Feira Internacional da Fruticultura Tropical Irrigada - Expofruit 2023, em Mossoró/RN.
Nessa edição, a Expofruit tem uma estrutura com 420 estandes, entre eles, os espaços da Cooperativa dos Fruticultores da Bacia Potiguar - Coopyfrutas e do Sicoob Potiguar.
A Expofruit é um dos eventos mais importantes do agronegócio e da fruticultura irrigada brasileira tem a expectativa de movimentar, nesta edição, uma média de R$ 80 milhões e trazer muitas novidades para o setor produtivo da região. {gallery}2207{/gallery}
O tema do Dia Internacional das Cooperativas de Crédito (DICC) 2023 no Brasil já foi definido: “Apoiando pessoas, impulsionando negócios e transformando comunidades”. A data celebrada há 75 anos, sempre na terceira quinta-feira do mês de outubro, foi instituída pelo Conselho Mundial de Cooperativas de Crédito (Woccu), que nas comemorações deste ano - em 19 de outubro - deu a liberdade para o Sistema OCB escolhesse o mote, o que foi feito em conjunto com a Câmara Temática de Comunicação e Marketing do CECO/OCB, formada por representantes do segmento.
“O tema tem tudo a ver com o que fazemos e os números demonstram isso. Nosso objetivo é que a sociedade conheça e reconheça que o cooperativismo tem sempre uma solução para não deixar ninguém para trás. Nosso jeito de fazer negócios, de atender, de estar presente em lugares mais distantes é o que nos torna únicos e indispensáveis, principalmente pela transformação social que promovemos aliada à prosperidade. Temos muito o que comemorar, pois além do bem para a nossa gente, estamos entre os mais importantes agentes de desenvolvimento do sistema financeiro nacional", destacou o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.
Os cooperativistas querem destacar ainda mais o papel das coops financeiras para o desenvolvimento socioeconômico brasileiro. E, para que todos possam celebrar de forma coordenada e uníssona, o Sistema OCB vai disponibilizar na primeira quinzena de setembro a identidade visual da campanha promovida pelo Woccu para as Organizações Estaduais e cooperativas de todo o país.
Desde 1948, o Woccu evidencia o papel do ramo nas soluções financeiras para as pessoas e na transformação socioeconômica das comunidades. De acordo com o Informe Estatístico de 2021 do conselho, 87,9 mil cooperativas de crédito estavam representadas, distribuídas em 118 paísese com mais de 393 milhões de associados. Ainda de acordo com o documento, o segmento congregava no mesmo ano, 12,64% da população economicamente ativa, segundo critérios adotadas para a sua produção.
Expressão nacional
O cooperativismo financeiro brasileiro já está há 120 anos atuando em benefício das pessoas e das comunidades. Segundo dados do Anuário do Cooperativismo Brasileiro 2023, o Ramo Crédito soma 728 cooperativas, que oferecem soluções financeiras a mais de 15,5 milhões de cooperados e criam mais de 99 mil empregos diretos. O ramo conta com cerca de 9 mil unidades de atendimento, sendo a maior rede de postos físicos do país. Em 332 municípios, a coop é a única instituição financeira fisicamente presente.
O Sistema OCB articula junto ao Banco Central a regulamentação de dispositivos da Lei Complementar 196/22, que modernizou o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC). A aprovação no Legislativo contou com atuação massiva do movimento cooperativista, do Banco Central do Brasil e da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), para impulsionar novos negócios e continuar a gerar prosperidade. Em 2022, o segmento devolveu R$ 12,8 bilhões em sobras aos associados.
A contribuição no Sistema Financeiro Nacional (SNF) também é notória com a soma do volume dos depósitos totais das cooperativas em mais de R$ 352 bilhões, segundo dados do Banco Central, que aponta, ainda, um volume de operação de crédito que ultrapassa R$ 361 bilhões (7,05% do SFN). {gallery}2211{/gallery}
A Casa do Cooperativismo Potiguar recebeu a visita do presidente e do superintendente do Sistema OCB Paraíba, Dr. André Pacelli e Pedro D’Albuquerque. Eles foram recepcionados pelo presidente do Sistema OCERN, Roberto Coelho, e o superintendente Eduardo Gatto.
Antes da visita, Pacelli esteve em reunião com presidente da Federação das Empresas de Transporte de Passageiros do Nordeste – FETRONOR, Eudo Laranjeiras, o presidente da Cooperativa de Crédito dos Funcionários do Sistema FIEP (Credifisp), Valter Araújo e os gestores do Sistema OCERN. Em pauta, o alinhamento para a formatação de uma parceria entre as instituições.
O encontro contou, ainda, com a participação do supervisor do Conselho Regional do Serviço Social do Transporte e o Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte (SEST/SENAT), Marcelo Barros e o assessor técnico da OCB/PB, Robson Nunes. {gallery}2214{/gallery}
A Cooperativa Brasileira de Proprietários, Farmácias e Drogarias (Coopefarma) realizou mais uma ação solidária de saúde no interior do Rio Grande do Norte, em cidades onde a cooperativa tem unidades. Desta vez, a Coopefarma levou serviços para a cidade de Acari, na região do Seridó.
Foram oferecidos serviços básicos de saúde como aferição de pressão arterial, glicemia e massa corpórea, além do orientações farmacêuticas. Outro destaque foi a promoção “Estoura Balão”, com distribuição de brindes nas compras a partir de R$ 30. Segundo dados da Coopefarma, a ação beneficiou uma média de 80 pessoas.
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A Comissão de Finanças e Tributação (CFT) da Câmara dos Deputados aprovou o parecer do relator Pedro Westphalen (PP-RS), ao Projeto de Lei (PL) 488/2011 que garante a manutenção da condição de segurado especial da Previdência Social aos associados de cooperativas, exceto as de trabalho. A matéria segue agora para análise na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) da Casa.
Na definição dos conceitos de segurado especial, a legislação previdenciária buscou incluir dispositivos que permitem identificar e delimitar as atividades e rendas que não seriam consideradas como outras fontes de rendimentos, sem que seja descaracterizado o direito de acesso à aposentadoria especial. O texto aprovado atende esta diretriz e garante maior segurança jurídica ao segurado especial associado a cooperativa de produção, de crédito, de eletrificação ou de outro ramo, de modo a protegê-lo em relação aos seus direitos previdenciários.
O coordenador do Ramo Saúde na Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), Westphalen destacou que, atualmente, as Leis 8.212/91 e 8.213/91, que tratam do Regime Geral da Previdência Social, garantem a não descaracterização da condição de segurado especial apenas aos associados em cooperativas agropecuárias ou de crédito rural. “O projeto de lei estabelece nova hipótese de manutenção dessa condição, que corresponde ao exercício de atividade remunerada como membro da administração, do conselho fiscal ou de outros órgãos de cooperativa rural ou de pescadores artesanais da qual seja associado, desde que o exercício dessa atividade não exceda o período de 4 anos”, disse.
Em seu parecer, o deputado defendeu ainda a não implicação financeira ou orçamentária da matéria em aumento ou diminuição da receita e da despesa pública. “A proposta amplia o leque de possibilidades para a manutenção da qualidade de segurado especial ou de se tornar um. No entanto, isso não quer dizer que elas acarretem repercussão direta ou indireta na receita ou despesa pública” explicou.
O Sistema OCB atuou junto aos parlamentares para que a proposta fosse aprovada no colegiado. De acordo com o projeto, a decisão de se tornar um contribuinte do regime geral de previdência social como segurado especial ou contribuinte individual depende de vários fatores como o exame da relação custo-benefício a filiação ao Regime Geral de Previdência Social, das alternativas disponíveis no mercado e da estabilidade e confiabilidade do regime. {gallery}2223{/gallery}
O 7º Encontro Brasileiro de Pesquisadores em Cooperativismo (EBPC) está chegando e o Sistema OCB divulgou a programação das apresentações dos 72 projetos aprovados pela banca avaliadora. Eles serão detalhados em seminários, pelos autores, de artigos científicos, de iniciação científica (IC) e de relatos de experiências sobre as temáticas: Governança e Gestão; Impactos e Contribuições Econômicas, Sociais e Ambientais; Identidades Cooperativase Direito Cooperativo; Educação, Inovação e Diversidade; e Contabilidade, Finanças e Desempenho.
O encontro deste ano tem como tema central Sustentabilidade no cooperativismo: competitividade, inovação e diversidade. A programação conta com painéis sobre inovação e compliance, seminários de projetos financiados pela chamada CNPq/Sescoop, rodas de conversa com cooperativas e uma aula magna sobre ESG, ministrada pela professora Isabel Grimm, do Instituto Superior de Administração e Economia (ISAE).
O objetivo é estimular estudos direcionados à maior eficácia e eficiência nos processos das cooperativas para que elas atinjam novo patamar de competência por meio da percepção, avaliação e compartilhamento de conhecimentos e experiências. Ao todo, o EBPC recebeu 177 trabalhos de autores das cinco regiões brasileiras. Os 50 melhores trabalhos foram premiados com passagens aéreas e hospedagem para o evento, como uma forma de incentivo para apresentação dos estudos.
“Estamos muito felizes com a quantidade de pesquisadores interessados no cooperativismo e com a qualidade dos estudos. Por meio destes artigos e experiências, o movimento contará com novas soluções para impulsionar o coop, especialmente, nas questões de responsabilidade ambiental, cuidado social, gestão e governança”, declarou o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.
O 7º EBPC será realizado entre os dias 18 e 20 de setembro, em Brasília, na Finatec, campus Darcy Ribeiro, da Universidade de Brasília (UNB). As inscrições para os interessados em participar permanecem abertas até o dia 11 de setembro. Para os que já se inscreveram, a programação do evento pode ser acompanhada no aplicativo, já disponível também para Android e iOS.
EBPC: O encontro acontece a cada dois anos e é direcionado aos pesquisadores, gestores e dirigentes de cooperativas, profissionais do sistema de aprendizagem e representação, e elaboradores de políticas públicas. Para quem deseja se preparar para participar das próximas edições, o Sistema OCB disponibiliza – de forma gratuita - em sua plataforma de aprendizagem, a CapacitaCoop, uma trilha com o Programa Pesquisa Científica do Cooperativismo. Ela é composta por cinco cursos: Estatística Básica; Fichamento, Resumo e Resenha; Como elaborar projetos de pesquisa; Escrita acadêmica; e Descomplicando o Lattes. {gallery}2227{/gallery}
A Cooperativa de Produção Artesanal do Crutac (Coopercrutac) deu início, na cidade de São Rafael/RN, ao Curso de Capacitação no Manejo de Fibras Naturais. Uma ação que tem por objetivo o resgate da técnica do artesanato na palha da Carnaúba.
A iniciativa é parte do projeto executado com recursos oriundos do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC/PAB), frutos de emenda parlamentar proposta pelo ex-deputado federal Rafael Motta.
A cerimônia de abertura do curso contou com a presença de várias autoridades entre elas a Secretária Rosana Santos - SEMTEC e o Prefeito de São Rafael, Reno Marinho, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de São Rafael, João Severino e o Padre Silvano Domingos Nascimento, Administrador Paroquial da Paróquia de Nossa Senhora da Conceição. {gallery}2231{/gallery}
Cooperativas do setor Agropecuário participaram de mais uma Reunião do Ramo na Casa do Cooperativismo Potiguar. O encontro foi convocado pelo Representante das coops do Ramo junto à OCERN, Joseilson Medeiros.
Em pauta durante a reunião, a apresentação do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) com a CONAB, alinhamentos sobre as chamadas públicas do RN e a apresentação de proposta para a participação das cooperativas do Ramo na Feria do Cooperativismo do Rio Grande do Norte - FECOOP/RN.
Ao final da reunião, as cooperativas foram convidadas para um almoço no Mercado da Agricultura Familiar, onde acontecerá a Feira do Cooperativismo em outubro. Participaram representantes das coops: Coafs Seridó, Coopterra, Coopercacho, Coopalegre, Cooplacana, Coopp, Capesa, Copresul, Guancoop e Frutcoop.
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O Sicoob Potiguar deu início à etapa avaliativa do Concurso Cultural Sicoob 2023, uma iniciativa do Instituto Sicoob com o objetivo de fomentar o cooperativismo em escolas do ensino fundamental.
O concurso trabalha o cooperativismo e a educação financeira por meio da proposição de um tema que promova, entre os alunos, a construção de conhecimentos geradores de práticas mais cooperativas, aprendidas e vivenciadas com base em valores e princípios cooperativistas, durante as atividades escolares.
O trabalho foi iniciado no Hipócrates Zona Sul e vai contemplar, também, o Hipócrates Zona Norte, o Colégio Maanain e a Casa Durval Paiva, todas elas instituições parceiras da cooperativa financeira.
Os alunos do 3º ano produzirão desenhos que expressem o tema do Concurso. Os alunos do 5º ano produzirão crônicas (texto narrativo), privilegiando e valorizando sequências de eventos e imagens que sustentem relação próxima entre o tema do Concurso e a realidade local.
Os alunos do 7º ano produzirão poemas compostos por versos livres ou de estrutura fixa, utilizando recursos visuais, semânticos e sonoros da linguagem que viabilizem a compreensão do tema do Concurso. Já os alunos do 9º ano produzirão tiras em quadrinhos com texto crítico-reflexivo produzido a partir do tema do Concurso. {gallery}2239{/gallery}
O Sistema OCERN participou da Semana Nacional de Aprendizagem, uma iniciativa do Programa de Combate ao Trabalho Infantil e de Estímulo à Aprendizagem, em parceria com o Ministério Público do Trabalho e o Ministério do Trabalho e Emprego.
Inserido no Programa Nacional de Aprendizagem, o Sescoop/RN oferece o curso de Auxiliar Administrativo e, atualmente, conta com Aprendizes com oriundos das cooperativas: Unimed Natal, Coopanest, Uniodonto RN, Coopern Enfermagem, Cooptagran e Sicredi Rio Grande do Norte, além de jovens do Sistema FIERN.
O Programa Aprendiz Cooperativo surgiu com o objetivo de oferecer suporte às cooperativas na adequação à Lei 10.097/00 e ao Decreto 5.598/05, a Lei da Aprendizagem.
O Programa abre as portas do mercado de trabalho para estudantes entre 14 anos (completos) e 24 anos (incompletos no momento do encerramento do curso). Trabalhando em uma cooperativa, os jovens aprendem uma profissão e entram em contato com a cultura cooperativista, pautada em valores como igualdade, solidariedade, honestidade e transparência.
Além da formação técnico-profissional, o programa contribui para a inclusão social e o desenvolvimento das comunidades.
Foi a partir de 1963 que as cooperativas do Rio Grande do Norte se organizaram para construir sua representação política e institucional. Assim nasceu a União das Cooperativas do Estado do Rio Grande do Norte (UCERN). Em 1970, a UCERN foi transformada em OCERN, Organização das Cooperativas do Estado do Rio Grande do Norte, por meio de Assembleia Geral Extraordinária e chancelada pela Lei nº 5.764/71, que define a Política Nacional de Cooperativismo e institui o regime jurídico das sociedades cooperativas.
Ao longo desses 60 anos, a OCERN se consolidou como uma força motriz para a cooperação econômica e social em todo o Rio Grande do Norte. O cooperativismo, com seus valores de solidariedade, democracia e igualdade, encontrou na Organização uma voz unificada e uma incansável defensora dos interesses das cooperativas. Entre suas atribuições, a OCERN é responsável pela promoção, fomento e defesa do sistema cooperativista em todas as instâncias políticas e institucionais.
Um exemplo deste trabalho é a atuação no campo legislativo, fornecendo informações e dados para embasamento da criação da Frente Parlamentar de Apoio ao Cooperativismo e do Conselho Estadual do Cooperativismo. Também é de responsabilidade da Organização a preservação e o aprimoramento do cooperativismo, o incentivo e a orientação das sociedades cooperativas, missão materializada por meio do trabalho do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no Estado do Rio Grande do Norte (Sescoop/RN). Juntas, as duas instituições formam o Sistema OCERN, a Casa do Cooperativismo Potiguar.
Para celebrar seis décadas de atuação, a OCERN irá realizar uma série de iniciativas. Entre elas, a realização da Feira do Cooperativismo do RN, evento inovador marcado para os dias 19 e 20 do próximo mês, no Mercado da Agricultura Familiar, em Natal, uma oportunidade excepcional para as cooperativas potiguares. A feira não apenas promoverá produtos e serviços de alta qualidade, mas também fortalecerá a intercooperação e demonstrará o impacto positivo do cooperativismo em nossa sociedade.
Segundo dados do Anuário do Cooperativismo 2023, o Sistema OCERN conta atualmente com um significativo arranjo de 84 cooperativas registradas e ativas, que representam 85.838 cooperados e geram 2.422 empregos diretos, além de 155 mil usuários de serviços, atuando em sete ramos de atividades – trabalho, produção de bens e serviços, infraestrutura, consumo, transporte, saúde, agropecuário, crédito, e beneficia uma população de mais de 600 mil norte-rio-grandenses.
A OCERN trabalha com a missão de contribuir para o desenvolvimento do Rio Grande do Norte por meio das sociedades cooperativas que atuam no âmbito econômico e social e que desempenham, numa ação de cooperação e de benefício comum, atividades geradoras de empregos e de riqueza para o nosso estado. {gallery}2258{/gallery}