- Artigo Principal
O Sistema OCERN, junto a cooperativas parceiras do Movimento Dia de Cooperar – Dia C, esteve reunido na sede do Grupo de Apoio à Criança com Câncer do Rio Grande do Norte (GACC/RN) para oficializar o cronograma de ações que serão realizadas ao longo dos próximos meses.
O encontro marcou o lançamento da campanha 2025, em um momento de integração e planejamento coletivo. Na ocasião, foram apresentadas as cooperativas participantes, os eixos de atuação e o impacto esperado das iniciativas, que terão como foco principal o apoio às crianças e famílias assistidas pelo GACC/RN.
A programação foi estruturada para acontecer de setembro a dezembro, com atividades que envolvem arrecadação de donativos, oficinas educativas, ações de geração de renda e de finanças, atividades recreativas e cuidados com a saúde. O encerramento, previsto para dezembro, contará ainda com uma celebração natalina para as crianças e suas famílias.
Na oportunidade, também foi apresentado o documento de compromisso institucional do Sistema OCERN, firmando oficialmente a parceria com o GACC/RN e reforçando a responsabilidade social das cooperativas potiguares.
Compromisso solidário
“O cooperativismo tem como princípio a preocupação com a comunidade, e essa parceria com o GACC/RN é uma forma concreta de colocar isso em prática. Estamos unindo esforços para levar alegria, cuidado e esperança às crianças e suas famílias”, destacou Eduardo Gatto, presidente do Sistema OCERN.
As cooperativas que aderiram à campanha foram: Unimed Natal, Coopanest/RN, Cultural, Mais Vida, Cooperfarma, Sicredi RN, Coopservice, Coopern e Multicoop.
Sobre o Dia C
O Dia de Cooperar (Dia C) é o maior movimento de voluntariado cooperativista do país, promovido pelo Sistema OCB em todo o Brasil. No Rio Grande do Norte, a mobilização conta com a participação de diversas cooperativas e é coordenada pelo Sistema OCERN.
Com o cronograma oficializado, as cooperativas potiguares reafirmam seu compromisso em transformar vidas e fortalecer o impacto social por meio de ações colaborativas.
- Nenhum
Participe da conferência do clima e leve iniciativas de boas práticas sustentávais ao mundo
O cooperativismo brasileiro tem uma oportunidade inédita de mostrar sua força e inovação no cenário climático internacional. Em 2025, Belém (PA) será sede da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), e o Sistema OCB abriu as inscrições para que cooperativas do país participem de painéis temáticos durante a conferência.
A iniciativa busca destacar o impacto positivo do modelo de negócios em questões como adaptação às mudanças climáticas, mitigação de riscos e desenvolvimento sustentável nos territórios. “É uma chance única de levar experiências concretas e resultados mensuráveis para uma plateia internacional, reforçando o papel das cooperativas como protagonistas da agenda climática”, afirma Tania Zanella, superintendente do Sistema OCB.
Por isso, segundo ela, a entidade está convocando todas as cooperativas que já desenvolvem soluções climáticas a participarem. “Queremos mostrar que nosso setor entrega resultados reais que transformam comunidades e territórios”, acrescenta.
Temas e requisitos para participação
A chamada é aberta a cooperativas de todos os ramos que apresentem projetos com impacto climático positivo. Entre os temas elegíveis estão agricultura de baixo carbono, bioeconomia, energia renovável, financiamento climático e iniciativas de adaptação e mitigação de riscos.
Para se inscrever, as cooperativas devem estar regulares junto ao Sistema OCB e comprovar que suas ações têm impacto mensurável, potencial de replicabilidade e conexão com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Os projetos selecionados serão apresentados em painéis organizados pelo Sistema OCB, em espaços de alto nível de interlocução na COP30.
Prazos e inscrição
As cooperativas interessadas devem se inscrever até 8 de setembro, por meio de formulário eletrônico disponível no site Coop na COP30. A participação presencial em Belém será necessária entre 10 e 21 de novembro de 2025.
Uma comissão técnica independente fará a avaliação das propostas com base em critérios como inovação, impacto, alinhamento estratégico e participação em programas do Sistema OCB, como ESGCoop e soluções climáticas. O objetivo é garantir diversidade, representatividade e qualidade na presença do cooperativismo brasileiro na conferência.
Com o fim do prazo se aproximando, o Sistema OCB reforça a importância de que as cooperativas aproveitem essa chance de colocar o país no centro do debate global sobre mudanças climáticas. “É hora de mostrar ao mundo que o cooperativismo tem soluções concretas e inovadoras. Queremos ver nossas experiências ganhando destaque na COP30”, finaliza Tania Zanella.
- Artigo Secundário 3
A cidade de Cancún, no México, sediou nesta semana a 104ª Reunião do Conselho da Aliança Cooperativa Internacional (ACI) Américas, braço regional da ACI, reunindo dirigentes de diversos países para tratar de temas administrativos, financeiros e estratégicos do movimento. Embora a pauta oficial tenha seguido os trâmites regulares, a presença do presidente da ACI, Ariel Guarco, deu um tom especial ao encontro. Ele anunciou sua intenção de concorrer a um terceiro mandato à frente da entidade global, recebendo apoio unânime dos conselheiros presentes.
Entre os assuntos de rotina, o Conselho aprovou atas e relatórios da reunião anterior, analisou os resultados financeiros do semestre e debateu o orçamento para 2026. Houve também a ratificação de mudanças na representação de alguns membros, além da apresentação de um panorama do cooperativismo mexicano, anfitrião do encontro. A agenda incluiu ainda informes sobre os eventos oficiais do Ano Internacional das Cooperativas 2025, com destaque para as atividades realizadas no Chile, México e as previstas para Paraguai e Panamá.
Ariel Guarco, que já cumpre o segundo mandato como presidente da ACI, sinalizou sua disposição em disputar a reeleição em 2026, último mandato permitido pelo estatuto da entidade. “Guarco compartilhou com os conselheiros sua visão de continuidade no trabalho de fortalecimento das cooperativas no cenário global e recebeu manifestações de apoio de todos os membros presentes”, relatou João Penna, coordenador de Relações Internacionais do Sistema OCB, que acompanha a agenda no México.
Outro ponto relevante da programação foi a preparação para as próximas atividades do Ano Internacional das Cooperativas, proclamado pela ONU. Durante o encontro, os conselheiros receberam informes sobre o evento regional de finanças cooperativas, que está sendo realizado em Cancún entre 27 e 29 de agosto, e sobre os compromissos futuros, como a reunião do Conselho Mundial da ACI, prevista para dezembro em Brasília.
O Brasil também marcou presença na agenda com a participação de Fernando Colombo, da Ocesp, que, no dia seguinte, conduziu uma apresentação sobre o cooperativismo de crédito no país. A fala reforçou a contribuição do setor financeiro cooperativo para a inclusão e o desenvolvimento econômico, destacando experiências brasileiras que têm servido de referência internacional.
Para João Penna, a reunião reforçou o papel estratégico da ACI como espaço de diálogo e articulação global. “O alinhamento em torno da Agenda Internacional do Cooperativismo tornou esse momento relevante. É a partir dessas instâncias que o movimento projeta sua presença no cenário mundial e prepara o terreno para desafios como a implementação da Agenda 2030 e a consolidação de novas formas de cooperação”, destacou.
Sistema OCB
- Artigo Secundário 1
Edital seleciona planos de negócio em áreas estratégicas da Nova Indústria Brasil
Está aberta a Chamada Pública Nordeste, uma iniciativa conjunta do BNDES, Finep, Banco do Brasil, Banco do Nordeste e Caixa Econômica Federal, com apoio técnico da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) e do Consórcio Interestadual de Desenvolvimento Sustentável do Nordeste (CNE). O objetivo é selecionar Planos de Negócio com foco em investimentos estratégicos na região, vinculados às missões da Nova Indústria Brasil (NIB).
O Sistema OCB incentiva a participação por considerar que a chamada representa uma oportunidade inédita para as cooperativas brasileiras, que poderão apresentar projetos individuais ou em consórcio. O valor mínimo de cada proposta é de R$ 10 milhões, e a estimativa global de recursos disponíveis chega a R$ 10 bilhões.
Setores prioritários
As propostas devem se enquadrar em uma das seguintes áreas:
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Energias Renováveis (armazenamento): soluções inovadoras para ampliar a autonomia da matriz elétrica sustentável.
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Bioeconomia (fármacos): desenvolvimento de medicamentos e terapias a partir de recursos biológicos renováveis.
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Hidrogênio Verde: produção e uso do H2V em escala, com foco em eficiência e redução de custos.
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Data Center Verde: implantação de estruturas de baixo impacto ambiental e alta eficiência energética.
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Setor Automotivo (incluindo máquinas agrícolas): inovações em combustíveis limpos, novas propulsões e produtividade.
Como participar
A inscrição deve ser feita até 15 de setembro de 2025, às 18h, por meio do formulário eletrônico disponível no portal da Finep. Além do envio do plano de negócios, é obrigatório anexar um vídeo de até dez minutos, apresentando a relevância do projeto e a capacidade técnica e operacional da cooperativa proponente.
O processo de seleção será conduzido por um Grupo de Trabalho formado (GT) pelas instituições financeiras parceiras. Os critérios de análise incluem a aderência às missões da NIB, a consistência técnica e financeira do plano, além da capacidade de execução e de cooperação com universidades e centros de pesquisa.
Modalidades de apoio
Os projetos aprovados terão diferentes modelos de financiamento. Após a seleção, cada proposta dará origem a um Plano de Suporte Conjunto (PSC), que indicará os instrumentos mais adequados às suas necessidades, podendo incluir crédito, participação acionária, subvenção econômica ou recursos não reembolsáveis destinados a projetos cooperativos com instituições tecnológicas.
Prazos e resultados
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Inscrição: até 15/09/2025, às 18h
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Divulgação dos resultados: até 28/11/2025
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Estruturação dos Planos de Suporte: até 15/01/2026
Dúvidas podem ser encaminhadas aos e-mails
Sistema OCB
- Artigo Secundário 2
A Casa do Cooperativismo Potiguar sediou um encontro marcado pelo compromisso com a segurança no trânsito e o fortalecimento do cooperativismo. Em parceria com o Projeto Pilote Seguro, desenvolvido pela Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), foram entregues 112 capacetes à Organização das Cooperativas do Estado do Rio Grande do Norte (OCERN), destinados a cooperativas de motofretistas.
O evento contou com a presença do deputado federal General Girão, que foi recepcionado pelo presidente da OCERN, Eduardo Gatto, e dialogou com dirigentes das cooperativas Natal Coop Entregas, Coopex, Expresso Moto e Unimoto Entregas. A reunião destacou os desafios da categoria e a importância de ações que promovam mais segurança e reconhecimento para os trabalhadores do setor.
“Por meio do Pilote Seguro e da parceria com a OCERN, buscamos fomentar o conhecimento responsável e proporcionar mais segurança para os motociclistas do nosso estado. Seguimos atentos a essas e outras demandas da sociedade”, destacou o deputado General Girão durante a agenda.
O presidente do Sistema OCERN, Eduardo Gatto, ressaltou que a iniciativa fortalece o papel do cooperativismo na construção de soluções para a sociedade: “As cooperativas de motofretistas cumprem uma função essencial na mobilidade urbana e na economia local. A entrega desses capacetes representa não apenas um gesto de cuidado com a segurança, mas também o reconhecimento da importância desses profissionais. O cooperativismo tem o compromisso de estar ao lado da categoria e de buscar sempre alternativas que garantam melhores condições de trabalho e mais dignidade para todos”, afirmou.
Além da entrega dos capacetes, o deputado conheceu as instalações do novo prédio do Sistema OCERN e dialogou com a equipe técnica sobre iniciativas para o fortalecimento do cooperativismo potiguar, especialmente no ramo transporte.
O Sistema OCERN reforça seu papel como articulador de soluções que unem segurança, cidadania e fortalecimento cooperativista no Rio Grande do Norte.
- Nenhum
Espaço conta com seis consultórios, salas para classificação de risco, quase 30 leitos de observação e ambientes adaptados para pacientes pediátricos
A Unimed Natal inaugurou o novo Pronto-Socorro Infantil (PSI) do Hospital Unimed – CSU. Localizado no 1º andar da Torre C, o espaço foi planejado para ampliar a capacidade de atendimento em urgência pediátrica e oferecer estrutura especializada para crianças com mais conforto e resolutividade às famílias.
O novo PSI passa a levar o nome da médica pediatra Dra. Sônia Maria Cabral Fagundes Rêgo, falecida em 2024, em reconhecimento à sua contribuição para a pediatria no estado e para a história da cooperativa. A inauguração contou com a presença da diretoria, médicos cooperados, familiares da homenageada e convidados.
Com seis consultórios, incluindo um específico para pacientes com Transtorno do Espectro Autista (TEA), duas salas de classificação de risco e quase 30 leitos de observação pediátrica, a estrutura foi desenhada para atender a diferentes níveis de complexidade. O serviço conta com 42 médicos plantonistas, sendo cinco por turno, além de brinquedoteca e espaço reservado para amamentação.
O diretor-presidente da Unimed Natal, Dr. Márcio Rêgo, também filho da homenageada, falou sobre o significado da inauguração. “É uma alegria inaugurar este serviço que leva o nome da Dra. Sônia, médica que deixou um legado de carinho, amor e dedicação à pediatria. Esta homenagem traduz nosso reconhecimento e gratidão, ao mesmo tempo em que reafirmamos o nosso compromisso em seguir construindo pontes para ampliar o cuidado em saúde para nossos beneficiários”, declarou.
Já o diretor de Recursos Próprios, Dr. Robinson Dias, ressaltou o investimento realizado. “É muito bom ter uma estrutura moderna, com equipe preparada para oferecer o melhor em atendimento pediátrico. Para nós, é motivo de orgulho ver que o Hospital Unimed – CSU se fortalece a cada dia como um patrimônio da nossa cooperativa, sempre voltado para cuidar das pessoas com qualidade e humanidade”, disse.
A coordenadora médica do PSI, Dra. Yvanna Machado, destacou que a entrega representa um avanço para a pediatria da cooperativa. “O novo Pronto-Socorro Infantil foi planejado para oferecer um atendimento mais ágil, seguro e humanizado às nossas crianças e suas famílias. A estrutura que inauguramos traz inovação, conforto e, acima de tudo, respeito às necessidades dos pacientes. É uma alegria e uma responsabilidade muito grande coordenar esta equipe, que tem como missão cuidar com excelência dos nossos pequenos”, pontuou a pediatra.
- Nenhum
Da palha do tucumã, uma palmeira nativa da Amazônia, mãos habilidosas produzem biojoias, cestos e mandalas, transformando um saber ancestral em fonte de renda e fortalecendo a economia de comunidades tradicionais de Santarém, no Oeste do Pará. O trabalho é realizado por cooperados da Cooperativa de Turismo e Artesanato da Floresta (Turiarte), que tem promovido o desenvolvimento sustentável na região com artesanato responsável e turismo de base comunitária.
Com 178 cooperados, a atuação da cooperativa impacta mais de mil pessoas de 12 comunidades e aldeias da Reserva Extrativista Tapajós-Arapiuns e é um exemplo de como o cooperativismo brasileiro tem contribuído para o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 12. Definida pela Organização das Nações Unidas (ONU), a meta global visa garantir o consumo e produção responsáveis para reduzir o desperdício de recursos naturais, incentivar a economia circular e estimular escolhas mais conscientes.
Mais do que peças de beleza singular, os produtos da Turiarte carregam histórias de sustentabilidade, preservação da floresta e valorização cultural. Ao transformar matéria-prima natural em arte com responsabilidade ambiental e social, a coop mostra que é possível aliar desenvolvimento e conservação da Amazônia.
“Nossa produção é feita totalmente em harmonia com a natureza. O artesão colhe de forma sustentável a fibra do tucumanzeiro e o tingimento da palha também é natural. Ele consegue produzir o artesanato sem precisar desmatar ou derrubar árvore alguma. Pelo contrário, nosso trabalho preserva o meio ambiente. Na etiqueta de cada peça, destacamos o nome da comunidade na qual foi feito o artesanato, então a gente traz essa valorização da produção local também”, destaca a diretora Presidente da Turiarte, Natália Dias.
A cooperativa paraense se estabeleceu no mercado com um posicionamento sustentável e alinhada ao consumo consciente, inclusive vendendo seus produtos para lojistas e instituições que defendem esses valores. Em sintonia com o ODS 12, a influência positiva se estende aos compradores e turistas que visitam as comunidades, criando um ciclo de conscientização e mudança de comportamento com relação à preservação da natureza.
“Nossa atuação sustentável também está no turismo de base comunitária, pois quando a pessoa vai até a comunidade, ela vê ali as pessoas em harmonia com a natureza e o consumo consciente. Então a gente acaba sensibilizando o visitante para não jogar lixo na rua, para manter um ecossistema mais vivo também. A floresta é o nosso lar, temos esse papel de cuidar e também de levar informações para quem nos visita”, ressalta a gestora.
Os impactos econômicos e sociais da Turiarte são visíveis nas comunidades. As mulheres artesãs cooperadas, por exemplo, hoje conseguem manter o sustento da casa, comprar material escolar para os filhos e contribuir com a alimentação, melhorando a qualidade de vida de suas famílias.
Além da garantia de renda digna e da preservação da floresta em pé, a cooperativa tem alcançado outro resultado de impacto para as comunidades locais: a manutenção dos jovens na região, por causa das oportunidades de trabalho e desenvolvimento. “Temos conseguido gerar renda dentro das comunidades, então eles não precisam deixar suas famílias para ir para áreas urbanas. É mais um reflexo do fortalecimento da economia local e da melhoria de vida dos cooperados”, afirma Natália Dias.
Cultura e consumo consciente
Em Natal, uma cooperativa criada na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) também tem colocado o ODS 12 em prática mostrando que a reutilização é uma ferramenta para economizar recursos naturais e espalhar conhecimento.
Criada em 1977, a Livraria Cooperativa Cultural - CoopCult organiza feiras literárias e comercializa obras a preços acessíveis, em um trabalho que já ultrapassou os muros da universidade e se tornou referência na região.
“Um livro é considerado uma tecnologia absolutamente ecológica: você leva para todos os lugares, não quebra, não faz uso de energia elétrica”, compara a presidente do Conselho Administrativo da CoopCult, Wani Fernandes.
A cooperativa potiguar tem um acervo de 22 mil títulos, abrangendo as mais diversas áreas do conhecimento, e conta com uma rede parceira de 28 editoras nacionais. Com 2.983 cooperados, a coop reúne professores, alunos e técnicos administrativos das redes pública e privada de ensino do Rio Grande do Norte, além do público em geral.
Diariamente, cerca de 100 a 200 pessoas circulam pela livraria cooperativa em busca de livros, artigos de papelaria, serviços de copiadora e uma pausa para o café. Além disso, a CoopCult realiza eventos como lançamentos de livros, encontros mensais de clube de leitura, reuniões temáticas e concertos. Na programação anual, também são realizadas edições de Feiras do Livro e Festivais de Cultura por meio da cooperação com outras instituições de educação no estado.
A Livraria Cooperativa Cultural também contribui para a economia circular com o repasse de obras de seu acervo para a criação de bibliotecas ou renovação de algumas já consolidadas, como a da Cooperativa Educacional de Natal. Em outra iniciativa de consumo responsável, a CoopCult criou, no ano passado, o Projeto Livro Sustentável.
“O cliente doa livros e recebe um voucher para adquirir novos exemplares na nossa livraria, assim também estamos contribuindo para uma maior democratização do acesso ao livro”, afirma Wani Fernandes.
Para o próximo ano, a cooperativa cultural planeja a reestruturação do Projeto Biblioteca Itinerante, que tem como premissa o reuso e circulação de livros entre a comunidade leitora. “Esse projeto teve início em 2020, na época percorremos quatro cooperativas fazendo circular um box contendo livros da área do cooperativismo e de literatura em geral. A ideia é que ele possa ser retomado em breve”, adianta a gestora.
Cooperação para o consumidor do futuro
A produção sustentável é um tema que vem ganhando espaço entre as novas gerações de consumidores, cada vez mais atentos a empresas e organizações que atuam com valores, propósito e responsabilidade socioambiental. Para as cooperativas, essa agenda já faz parte do cotidiano e é colocada em prática em negócios que têm foco nas pessoas e compromisso com as comunidades e o meio ambiente.
“Conscientizar, racionalizar, reciclar e reutilizar não são apenas boas práticas, são estratégias vitais para garantir a sustentabilidade do planeta. Isso exige a articulação entre governos, empresas, cooperativas e consumidores, com políticas públicas eficazes, investimentos em inovação e uma mudança de mentalidade em toda a sociedade”, explica o analista de Desenvolvimento de Cooperativas do Sistema OCB, Carlos Magno.
Com esse compromisso, as coops ajudam a preservar recursos naturais, conservar a biodiversidade, gerenciar corretamente os resíduos e promover o uso responsável de energia e água. “As cooperativas têm desempenhado um papel cada vez mais relevante no país na redução de resíduos e na promoção de políticas verdes, por meio de projetos concretos, programas estruturados e parcerias com foco em sustentabilidade”, ressalta o coordenador de Meio Ambiente do Sistema OCB, Alex Macedo.
Impulso sustentável
Para apoiar as cooperativas brasileiras a adotar práticas de produção e consumo responsáveis, alinhadas ao ODS 12 e outras metas da ONU, o Sistema OCB tem desenvolvido um conjunto de ações integradas, conheça algumas:
Solução Neutralidade de Carbono: envolve 18 cooperativas de diferentes ramos, que juntas somam mais de 236 mil cooperados e 31 mil empregados. A iniciativa inclui consultoria especializada para inventariar emissões de gases de efeito estufa e identificar oportunidades de descarbonização.
Solução de Eficiência Energética: voltada à transição energética e ao uso de fontes renováveis (solar, eólica e biomassa), já beneficia 15 cooperativas, com impacto direto sobre 1,2 milhão de cooperados e mais de 71 mil empregados.
Programa de Negócios: fortalece mais de 100 cooperativas em 23 unidades da federação, especialmente aquelas ligadas à agricultura familiar, reciclagem e artesanato. O programa oferece apoio em organização interna, consultorias, capacitações e acesso a mercados.
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Capacitação gratuita e online oferece orientação sobre adaptações fiscais
O Sistema OCB lançou o curso Reforma Tributária do Consumo para Cooperativas, disponível na plataforma CapacitaCoop. Gratuito e 100% online, o conteúdo foi desenvolvido para apoiar dirigentes, conselheiros fiscais, gestores tributários, auditores e contadores de cooperativas na compreensão das mudanças promovidas pela Reforma Tributária no Brasil.
O curso aborda a parte geral da reforma, com foco na tributação sobre o consumo e apresenta orientações sobre como as cooperativas podem se adaptar ao novo regime. A trilha de aprendizagem inclui vídeos explicativos, podcasts temáticos, atividades e e-books complementares.
Segundo a gerente de Relações Institucionais do Sistema OCB, Clara Maffia, o tema exige atenção redobrada do setor. “A Reforma Tributária representa uma das maiores transformações do sistema fiscal brasileiro em décadas. Nosso objetivo é oferecer uma capacitação acessível, didática e consistente, que ajude as cooperativas a entenderem o impacto das mudanças e a se prepararem de forma estruturada para a transição”, afirmou.
A estrutura do curso contempla seis módulos principais: introdução à Reforma Tributária; alterações na tributação sobre o consumo; impactos operacionais e econômicos para as cooperativas; período de transição; apuração, recolhimento e declaração dos novos tributos; e compensação ou ressarcimento dos tributos substituídos.
Ao concluir os estudos e alcançar 70% de aproveitamento na avaliação de aprendizagem, o participante terá acesso ao certificado digital. O conteúdo foi elaborado com linguagem acessível, rigor técnico e foco em soluções práticas.
Clara também reforça a importância da mobilização das cooperativas: “Este é o momento de se antecipar. Quanto mais cedo dirigentes e gestores compreenderem as novas regras, mais preparados estaremos para manter a competitividade e o equilíbrio econômico do setor”, completou.
Além do curso geral, o Sistema OCB prepara a disponibilização de módulos específicos por ramos do cooperativismo, que serão lançados em uma segunda fase.
Como parte das ações de orientação técnica, o Sistema OCB publicou materiais específicos sobre a Reforma Tributária no boletim Panorama Coop Tributário. Duas edições já foram disponibilizadas, sendo a mais recente em 14 de agosto. Novas publicações estão previstas para os próximos meses, com análises detalhadas e foco nos impactos práticos da reforma para o cooperativismo.
Prepare sua coop para a Reforma Tributária, inscreva-se já e acompanhe o Panorama Coop.
- Artigo Inferior 1
O Supremo Tribunal Federal (STF) reconheceu, por unanimidade, a constitucionalidade da exigência de registro das cooperativas na Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) ou na respectiva organização estadual como condição para inscrição no Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Cargas (RNTRC), da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).
O julgamento do Agravo em Recurso Extraordinário nº 1.280.820/DF foi finalizado em 8 de agosto, no Plenário Virtual da 2ª Turma do STF. O acórdão acaba de ser publicado, no início desta semana.
Os ministros do STF confirmaram a validade do artigo 107 da Lei nº 5.764/1971, que determina o registro das cooperativas na OCB ou em entidade estadual.
Relator do processo, o Ministro Gilmar Mendes destacou que a exigência de registro na OCB não viola a liberdade de associação, mas se insere no dever estatal de fomentar e estruturar o cooperativismo, previsto no art. 174, § 2º, da Constituição Federal.
Segundo ele, o registro funciona como instrumento de organização, governança e transparência, permitindo articulação institucional e interlocução qualificada das cooperativas com o Estado e com a sociedade.
A OCB atuou no processo como amicus curiae, fornecendo informações relevantes sobre a estrutura e funcionamento do sistema cooperativista brasileiro. Os dados da atuação do Sistema OCB foram expressamente mencionados pelo Ministro relator em seu voto, reforçando a importância do registro como mecanismo de representação institucional das cooperativas.
O Sistema OCB agora aguarda o trânsito em julgado da decisão, momento que ocorre quando a decisão se torne definitiva.
Para acessar o acórdão na íntegra, clique aqui.
- Nenhum
O Sistema OCB se reuniu, na quinta-feira (14/08), com o presidente do Banco Central do Brasil, Gabriel Galípolo, para debater temas estratégicos da agenda regulatória do cooperativismo de crédito. O encontro reforçou a parceria histórica entre a entidade e a autoridade monetária, mantida desde 2010 por meio de um Acordo de Cooperação Técnica que já proporcionou avanços significativos no marco regulatório do setor.
Durante a reunião, foram abordados três pontos de grande relevância: a solicitação de flexibilizações na aplicação da Resolução CMN nº 4.966/2021; os impactos da aplicação das exigibilidades sobre depósito à vista para cooperativas; e a atualização das regras de captação de recursos de entes públicos municipais.
Segundo Tania Zanella, Superintendente do Sistema OCB, a interlocução com o Banco Central é fundamental para garantir um ambiente regulatório equilibrado. “O cooperativismo de crédito tem características próprias que precisam ser consideradas nas normas. Nosso objetivo é assegurar que a regulação preserve a solidez do sistema sem comprometer a capacidade de oferecer crédito em condições mais justas para os cooperados”, destacou.
Ajustes regulatórios
O Sistema OCB apresentou ao Banco Central, em junho deste ano, um conjunto de medidas de transição para suavizar os impactos da Resolução CMN nº 4.966/2021, que trata das regras de classificação e provisionamento de operações de crédito.
“A aplicação integral e imediata dessas exigências pode elevar o custo do crédito e reduzir o apetite das cooperativas para financiar setores estratégicos, como o rural. As medidas que sugerimos permitem uma adaptação gradual, sem comprometer a saúde financeira das instituições”, explicou Borba.
Exigibilidades sobre depósitos à vista
Outro ponto discutido foi a aplicação das Resoluções CMN nº 5.210/2025, nº 5.216/2025 e nº 5.227/2025, que tratam das exigibilidades sobre recursos à vista.
A entidade propõe que a dedução de R$ 500 milhões da base de cálculo seja feita por cooperativa singular e não de forma consolidada por sistema, para evitar distorções e falta de isonomia.
Captação de recursos municipais
O terceiro tema em pauta foi a necessidade de atualizar as regras para captação de recursos de entes públicos municipais pelas cooperativas de crédito, regulamentada pela Resolução CMN nº 5.051/2022. A proposta do Sistema OCB busca flexibilizar limites prudenciais, ampliando a capacidade das cooperativas de utilizar esses depósitos para fomentar a economia local.
“A captação municipal é uma ferramenta poderosa para gerar um círculo virtuoso de desenvolvimento. Os recursos ficam na própria comunidade, transformando-se em crédito, emprego, renda e novas oportunidades”, ressaltou Tania.
A ampliação dos limites de captação, segundo estimativas da entidade, poderia gerar um funding adicional de até R$ 38 bilhões para o setor. Isso permitiria, por exemplo, abrir novos postos de atendimento, ampliar programas e investir em iniciativas de interesse comunitário, em consonância com os princípios cooperativistas.
- Nenhum
O Sicoob marca presença no Campeonato Brasileiro de Futebol Feminino 2025. A marca exibe sua identidade em painéis de LED dispostos ao redor dos campos e seguirá presente nas semifinais e na grande final do torneio. A iniciativa faz parte da estratégia de comunicação e posicionamento institucional do Sicoob, que busca ampliar a visibilidade da marca em canais de grande alcance e associá-la a valores como cooperação, trabalho em equipe, pertencimento.
A presença nos jogos reforça o compromisso da instituição com ações de relevância nacional e de forte conexão com o público. Com uma base de mais de 9 milhões de cooperados distribuídos em todo o território nacional, o Sicoob tem intensificado seus investimentos em projetos alinhados ao posicionamento institucional da marca. Com sua atuação em segmentos estratégicos, como o esporte, a instituição amplia sua visibilidade, fortalece a conexão com diferentes públicos e consolida sua atuação em espaços de alcance elevado e engajamento.
Os jogos de volta das quartas de final acontecem em 15, 16 e 17 de agosto, com transmissão na TV aberta, por assinatura e em plataformas de streaming. Os confrontos desta fase reúnem grandes equipes da competição: Corinthians x Bahia; São Paulo x Ferroviária; Cruzeiro x Bragantino; e Palmeiras x Flamengo.
- Artigo Inferior 2
O cooperativismo potiguar passa a ter, oficialmente, uma data para ser celebrado. A Lei nº 12.379/2025, sancionada pela governadora Fátima Bezerra, instituiu o Dia do Cooperativismo Potiguar, a ser comemorado anualmente em 25 de fevereiro.
A iniciativa, de autoria do deputado estadual Luiz Eduardo, teve como ponto determinante para sua elaboração a articulação da Proturismo/RN, de Mossoró, que contribuiu ativamente para o reconhecimento da importância do movimento no estado. O objetivo é valorizar o papel das cooperativas no desenvolvimento econômico, social e sustentável do Rio Grande do Norte. A criação da data acontece em um ano especial: 2025 foi proclamado pela ONU como o Ano Internacional das Cooperativas.Deputado estadual Luiz Eduardo
A escolha da data homenageia o início da organização da primeira cooperativa potiguar, a Caixa Rural Mossoró Novo, fundada em 1915 pelo visionário Tércio Rosado. Com isso, o estado reconhece oficialmente um modelo de negócios que, há 110 anos, impulsiona a economia, gera emprego, renda e promove inclusão social para milhares de potiguares, com suporte e orientação do Sistema OCERN. “É mais do que uma data comemorativa, é um momento para reforçar a importância do cooperativismo como instrumento de desenvolvimento humano e sustentável”, afirma o presidente do Sistema OCERN, Eduardo Gatto.
Com essa nova lei, o Rio Grande do Norte reforça seu compromisso com os valores cooperativistas — igualdade, solidariedade e participação democrática —, fortalecendo um movimento que une passado, presente e futuro na construção de um estado mais justo e próspero.
- Nenhum
Reunião com a FPA discutiu ajustes no Plano Clima para garantir equilíbrio e justiça ao setor
O Sistema OCB participou, nesta quarta-feira (13), de uma reunião junto à Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) e ao Instituto Pensar Agro (IPA) com o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, para debater os pontos críticos do Plano Setorial de Agricultura e Pecuária, parte integrante do Plano Clima do governo federal. O encontro reuniu lideranças políticas, parlamentares e representantes de entidades do setor para alinhar contribuições que garantam maior equilíbrio na distribuição de responsabilidades climáticas entre os setores produtivos e preservem a competitividade do agronegócio brasileiro no cenário internacional.
A superintendente do Sistema OCB e presidente do IPA, Tania Zanella, destacou a importância do diálogo para corrigir distorções que, segundo ela, comprometem a justiça e a efetividade do plano. “O Brasil pode e deve liderar a agenda climática mundial, mas é fundamental que as metas sejam construídas com base em dados transparentes, que reconheçam o papel do produtor rural na preservação ambiental e não penalizem quem cumpre a lei”, afirmou.
O Plano Clima, política nacional que orientará o país no enfrentamento às mudanças climáticas até 2035, prevê ações de mitigação e adaptação em diversos setores da economia. A proposta, em consulta pública, atribui ao setor agropecuário a maior carga de obrigações — redução de até 54% das emissões de gases de efeito estufa (GEE) — enquanto o setor de energia, por exemplo, poderá aumentar suas emissões em até 44% no mesmo período.
Outro ponto de preocupação é a inclusão, no cálculo de emissões atribuídas ao agro, de áreas e atividades que não estão sob responsabilidade direta do produtor rural, como assentamentos da reforma agrária, comunidades tradicionais, unidades de conservação e áreas suprimidas em conformidade com o Código Florestal. Segundo o levantamento apresentado pela FPA e pelo IPA, mais de 55% das emissões imputadas ao setor advêm de desmatamento, superando as emissões efetivas da produção agropecuária.
As entidades também alertam que o plano ignora importantes ativos ambientais mantidos pelo setor, como áreas de Reserva Legal e de Preservação Permanente, além de práticas produtivas sustentáveis que removem grandes quantidades de carbono, como sistemas de integração lavoura-pecuária-floresta, biocombustíveis e bioinsumos. “Não reconhecer e valorizar esses ativos é desconsiderar o esforço de milhares de produtores que preservam e inovam para produzir com sustentabilidade”, reforçou Tania Zanella.
Entre as propostas levadas ao ministro Fávaro, estão a criação de um plano setorial específico para o desmatamento, a inclusão das remoções de GEE das propriedades privadas no balanço oficial, a garantia de incentivos e recursos para reduzir a supressão legal de vegetação e o uso exclusivo de dados oficiais e auditáveis na definição de metas. Além disso, o setor reivindica a participação efetiva do Congresso Nacional na formulação e aprovação das diretrizes, garantindo legitimidade e respaldo democrático às decisões.
Para Tania, o alinhamento entre sustentabilidade e produção é possível e estratégico. “A transição para uma economia de baixo carbono precisa andar de mãos dadas com a segurança alimentar, a geração de renda e a competitividade. O produtor rural brasileiro já é parte da solução climática — e é isso que precisa ficar claro nas políticas públicas”, concluiu.
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A Câmara Municipal de Natal realiza, no próximo dia 19 de agosto, uma sessão solene em homenagem aos 110 anos do cooperativismo no Rio Grande do Norte ao Ano Internacional das Cooperativas, instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU). A proposição é do vereador Luciano Nascimento e reconhece a importância do cooperativismo no desenvolvimento social e econômico, especialmente na capital potiguar.
A solenidade acontece em um momento histórico para o movimento cooperativista mundial. A ONU declarou 2025 como o Ano Internacional das Cooperativas, por meio da resolução “Cooperativas no Desenvolvimento Social”, destacando o papel fundamental das cooperativas na construção de sociedades mais justas e resilientes. O tema escolhido para a celebração é “Cooperativas constroem um mundo melhor”.
O objetivo da sessão é reconhecer publicamente o impacto positivo das cooperativas nas comunidades urbanas e rurais, seu compromisso com a inclusão social e o empoderamento feminino, de pessoas com deficiência e povos indígenas. A resolução da ONU também enfatiza o potencial das cooperativas na geração de emprego digno, no fortalecimento da economia local e na promoção da equidade.
Cooperativismo potiguar em expansão
De acordo com dados do Anuário do Cooperativismo Brasileiro 2025, que reúne dados atualizados do setor, em 2024, o cooperativismo potiguar alcançou a marca de R$ 2,6 bilhões em faturamento, consolidando sua força na economia do Rio Grande do Norte. A distribuição de sobras — resultados financeiros retornados aos cooperados — quase dobrou, chegando a R$ 116,6 milhões, um salto significativo em relação aos R$ 68,1 milhões registrados em 2023.
O setor também apresentou evolução no ativo total, que passou de R$ 2,7 bilhões para R$ 3,4 bilhões, e no capital social, que subiu de R$ 226,1 milhões para R$ 235,1 milhões no último ano.
A perspectiva para 2025 é ainda mais promissora: faturamento próximo dos R$ 3 bilhões, com continuidade da expansão nos principais indicadores econômicos e sociais do setor.
Reconhecimento e compromisso
Durante a solenidade, serão entregues homenagens a cooperativas e personalidades que têm contribuído significativamente para o desenvolvimento da capital e do estado. Para o presidente do Sistema OCERN, Eduardo Gatto, a iniciativa da Câmara representa um reconhecimento necessário e oportuno.
“Essa sessão solene é muito mais do que uma homenagem. É o reconhecimento de um modelo econômico que transforma realidades, gera trabalho digno e constrói comunidades mais fortes e inclusivas. O cooperativismo potiguar tem mostrado sua força e seu compromisso com as pessoas. E, agora, com o Ano Internacional das Cooperativas, temos uma oportunidade histórica de ampliar esse impacto e dialogar ainda mais com a sociedade”, afirmou Eduardo Gatto.
A expectativa é de que a sessão reúna autoridades, cooperados, lideranças do setor e a sociedade civil em geral, em um momento de celebração, mas também de reforço ao compromisso do cooperativismo com um futuro mais justo, solidário e sustentável.
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Espaço Mulher oferece exames de mamografia, ultrassonografias e densitometria óssea em ambiente exclusivo no Centro de Diagnóstico e Imagem do CSU
A Unimed Natal passa a contar com um novo serviço dedicado ao público feminino dentro do Centro de Diagnóstico e Imagem do Complexo de Saúde Unimed (CSU). O Espaço Mulher concentra exames essenciais para o acompanhamento da saúde da mulher, como mamografia, ultrassonografias e densitometria óssea, reunidos em um ambiente exclusivo.
A proposta é oferecer um cuidado integral, reunindo em um mesmo local serviços de diagnóstico voltados para diferentes fases da vida da mulher, com mais praticidade e conforto para as clientes da cooperativa.
“O Espaço Mulher representa um avanço na organização da assistência à saúde feminina. É muito bom ter a opção de reunir os principais exames em um ambiente acolhedor, com estrutura adequada e equipe especializada. Isso reforça o nosso compromisso com a promoção da saúde e a prevenção de doenças”, destaca a vice-presidente da Unimed Natal, Dra. Carla Karini.
Os exames podem ser agendados pelo telefone (84) 3220.6200, que também funciona como whatsapp. O Espaço da Mulher está integrado ao Centro de Diagnóstico e Imagem do CSU, que concentra ainda outros exames como tomografia, raios-X, ressonância magnética, ecocardiografia e hemodinâmica.
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O Semiárido brasileiro é, nesta semana, o centro das atenções do cooperativismo nacional. Até o dia 2 de agosto, Petrolina (PE) e Juazeiro (BA) recebem o International Coop Semiárido (ICS), que promove uma imersão em debates, workshops e painéis estratégicos voltados ao desenvolvimento sustentável da região. O evento reúne pesquisadores, especialistas, autoridades públicas e lideranças cooperativistas para pensar soluções práticas e inovadoras para os desafios históricos do Semiárido, como escassez hídrica, adaptação às mudanças climáticas e oportunidades econômicas.
Representando o presidente do Sistema OCB Nacional, Márcio Lopes de Freitas, o presidente da OCB/PB, André Pacelli, participou da abertura oficial e reforçou o papel das cooperativas na transformação da região. “O cooperativismo é um instrumento de desenvolvimento que já dá resultados concretos no Semiárido. Aqui, a união das pessoas em torno de um objetivo comum gera renda, fortalece comunidades e promove inclusão social com sustentabilidade. Cada cooperativa que cresce nessa região é prova de que a cooperação é o caminho”, destacou.
Inovação e diálogo
O ICS tem uma agenda dinâmica e interativa, que inclui palestras magnas, painéis e workshops simultâneos. Os debates giram em torno de quatro grandes temas:
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Tecnologia e inovação para o desenvolvimento sustentável
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Mudanças climáticas e adaptação
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Educação e capacitação
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Desenvolvimento econômico e social
As atividades práticas acontecem em seis salas de workshops, onde participantes desenvolvem propostas e soluções aplicáveis à realidade do Semiárido. O resultado desses debates será consolidado no Manifesto ICS, documento que reunirá ideias e compromissos coletivos para o futuro da região.
O ICS reforça que as cooperativas têm papel central na promoção do desenvolvimento sustentável. No Semiárido, elas já atuam em cadeias produtivas do agro, energias renováveis, crédito, saúde e serviços, gerando impacto social e econômico.
Segundo o presidente da OCB Pernambuco, Malaquias Ancelmo de Oliveira, o cooperativismo precisa ser protagonista em agendas estratégicas para regiões desafiadoras. “O Semiárido exige soluções coletivas. As cooperativas já mostram que compartilhar recursos, tecnologia e conhecimento faz a diferença. Nosso papel é ampliar esse alcance para transformar cada vez mais comunidades”, disse.
Além da presença do Sistema OCB Nacional, o evento conta com a participação de dirigentes de organizações estaduais como os sistemas OCB/CE, OCB/SE e OCB/PA, fortalecendo a mobilização regional e nacional em torno da agenda cooperativista.
Conexão com o futuro
As atividades práticas acontecem em seis salas de workshops, onde participantes desenvolvem propostas e soluções aplicáveis à realidade do Semiárido. O resultado desses debates será consolidado no Manifesto ICS, documento que reunirá ideias e compromissos coletivos para o futuro da região.
O Manifesto ICS,deve orientar políticas públicas, projetos de desenvolvimento e estratégias cooperativistas voltadas ao Semiárido. O documento também será apresentado ao Sistema OCB Nacional como contribuição para a participação do movimento na COP30, que ocorrerá em Belém (PA), em 2025.
Para Pacelli, o recado do evento é claro: ninguém transforma sozinho. “A força do cooperativismo está em unir talentos e compartilhar soluções. O Semiárido tem desafios, mas também tem imenso potencial para se tornar referência em inovação e sustentabilidade, e as cooperativas são protagonistas desse futuro”, concluiu.
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O Sicoob abre inscrições para o Prêmio Cooperar para Transformar – 2025. A iniciativa reconhece e valoriza histórias inspiradoras de pessoas que promovem mudanças reais em suas comunidades por meio da educação, do voluntariado e da cultura cooperativista. A edição deste ano contempla três categorias: Voluntário Transformador, Educador Transformador e Geração Transformadora.
Criado para estimular e dar visibilidade a ações que contribuem para o desenvolvimento sustentável, o prêmio é uma forma de evidenciar o papel do cooperativismo como movimento comprometido com a mudança de realidades. “O Prêmio reforça a nossa atitude associada à transformação social e valorização de pessoas que fazem a diferença em suas comunidades. Ao reconhecer essas histórias, incentivamos a cultura da cooperação, da solidariedade e do engajamento voltado ao bem comum”, afirma Ênio Meinen, diretor de Coordenação Sistêmica, Sustentabilidade e Relações Institucionais do Sicoob. As inscrições seguem até 12 de setembro e devem ser feitas conforme o regulamento, disponível aqui.
Categorias
Educador Transformador – Reconhece educadores inscritos e atuantes nos programas Financinhas nas Escolas, Cooperativa Mirim ou Concurso Cultural. A categoria destaca a importância da educação para a formação de cidadãos mais conscientes, solidários e preparados para lidar com finanças e cooperação.
Geração Transformadora – Voltada para participantes, maiores de 18 anos, que concluíram as trilhas educacionais dos programas Se Liga Finanças ON e Conexão Sicoob. A categoria valoriza o protagonismo juvenil e o esforço de quem busca, por meio do conhecimento, transformar realidades.
Voluntário Transformador – Exclusiva para colaboradores do Sicoob que atuam no programa de voluntariado da instituição. A categoria reconhece o engajamento e a dedicação de quem doa tempo e talento em prol da coletividade.
Acesse www.sicoob.com.br para mais informações.
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A nova edição da revista BR Cooperativo traz uma cobertura especial sobre o Ano Internacional das Cooperativas e as celebrações do Coops Day 2025 em todo o país. Entre os destaques, está a iniciativa realizada em Mossoró, que marcou os 110 anos do Cooperativismo no Rio Grande do Norte.
A homenagem foi proposta pelo vereador Ozaniel Mesquita, presidente da Frente Parlamentar de Apoio ao Cooperativismo na Câmara Municipal de Mossoró, e reforça a importância do cooperativismo como instrumento de desenvolvimento econômico e social para o estado.
A matéria evidencia como ações como essa fortalecem a visibilidade do movimento cooperativista e ampliam o reconhecimento do seu papel estratégico no cenário atual.
📖 Acesse a edição completa da revista: Clique aqui
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Eventos conectam jovens de todo o Brasil e reforçam papel para o futuro do modelo de negócios
Divani Ferreira, analista de Desenvolvimento de Cooperativas do Sistema OCBO Sistema OCB participou, nos dias 23 e 24 de julho, do 33º Encontro das Lideranças Jovens – Cooperlíder Jovem. O evento reuniu 450 Novas gerações assumem protagonismo no cooperativismo brasileiroparticipantes de 24 cooperativas do Paraná, em Francisco Beltrão, para um verdadeiro mergulho no protagonismo da nova geração. Organizado pelo Sistema Ocepar, com a Cresol como anfitriã, a programação mostrou que os jovens não são apenas o futuro, mas o presente do movimento cooperativista.
Durante dois dias, os participantes vivenciaram palestras, painéis e atividades práticas, que reforçaram o papel das novas lideranças na construção de cooperativas inovadoras, inclusivas e conectadas à agenda ESG e aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Momentos de integração cultural e troca de experiências mostraram a força do engajamento juvenil para fortalecer o setor.
A analista de Desenvolvimento de Cooperativas do Sistema OCB, Divani Ferreira, destacou o avanço nacional desse movimento.
“Hoje temos 11 comitês estaduais do Geração C e diversas iniciativas em cooperativas de todo o Brasil. Esse trabalho começou no 14º CBC, em 2019, em Brasília, quando a Unidade Nacional lançou o concurso cultural Como podemos construir juntos o cooperativismo do futuro?. Os jovens e mulheres autores dos melhores vídeos e textos participaram do congresso como embaixadores(as), com direito a fala e voto. No ano seguinte, foram constituídos os Comitês Geração C e Elas pelo Coop, e hoje vemos o resultado: jovens e mulheres com mais engajamento e protagonismo, ocupando espaços e ajudando a construir o futuro do cooperativismo”, disse.
O encontro também foi palco de troca de experiências com jovens de diferentes regiões que participaram do painel Geração C, compartilhando vivências de engajamento juvenil em comitês e projetos sociais. Essa diversidade de histórias e trajetórias inspirou reflexões sobre os caminhos queNovas gerações assumem protagonismo no cooperativismo brasileiro os jovens podem trilhar dentro de suas cooperativas.
Divani reforçou em sua fala que o engajamento juvenil precisa ser contínuo e estruturado: “O Comitê de Jovens têm se consolidado como um espaço estratégico para formar novas lideranças e estimular o senso de pertencimento. Cada jovem que se sente ouvido e parte das decisões leva adiante o legado cooperativista, garantindo que ele se fortaleça para as próximas décadas”, declarou.
Vem aí o 1º JovemCoop
O fortalecimento da juventude cooperativista terá mais um marco em setembro, com a realização do 1º JovemCoop – Encontro Nacional dos Núcleos Jovens de Cooperativas do Agro, promovido pela Coplacana (Cooperativa dos Plantadores de Cana do Estado de São Paulo), por meio do Núcleo Jovem (@nucleojovemcoplacana).
O evento acontecerá nos dias 19 e 20 de setembro, em Piracicaba (SP), e deve reunir 500 jovens do agro de todo o Brasil que atuam em cooperativas ou núcleos de jovens. O objetivo é inspirar e capacitar a nova geração, promovendo debates sobre cooperativismo, sustentabilidade financeira, liderança e sucessão familiar — temas essenciais para a continuidade e inovação no setor.1º JovemCoop – Encontro Nacional dos Núcleos Jovens de Cooperativas do Agro
Com programação intensa, o encontro contará com a presença de nomes de referência no cooperativismo e no agro, como o engenheiro agrônomo Roberto Rodrigues, o zootecnista Daniel Rabelo e a produtora Larissa Zambiasi, atual coordenadora geral do comitê nacional Geração C. Além de palestras e painéis, a expectativa é que o JovemCoop se torne um espaço de networking e troca de experiências.
A edição acontece em meio ao Ano Internacional das Cooperativas, declarado pela ONU, ampliando a visibilidade de iniciativas que demonstram como o modelo cooperativista integra desenvolvimento econômico, sucessão no campo e impacto social positivo.
- Artigo Inferior 3
Cresce participação no movimento que já congrega 12% da população do país
Mais de 25 milhões de brasileiros já escolheram o cooperativismo como caminho para empreender, crescer e transformar realidades. O Anuário do Cooperativismo Brasileiro 2025, divulgado pelo Sistema OCB nesta quinta-feira (31), mostra que o número de cooperados atingiu a marca histórica de 25,8 milhões em 2024, o que representa 12,14% da população do país. Trata-se de um crescimento de 66% nos últimos cinco anos, um reflexo direto da confiança da sociedade em um modelo de negócios que alia desenvolvimento econômico, inclusão social e sustentabilidade.
O Anuário revela uma expansão consistente em praticamente todos os indicadores do setor. As 4.384 cooperativas registradas no país geraram 578 mil empregos diretos em 2024, com um crescimento de 5% em relação ao ano anterior — percentual que supera a taxa de crescimento da força de trabalho nacional, que foi de 1,4% no período, segundo dados do IBGE. Com presença em 3.586 municípios, as cooperativas seguem como protagonistas do desenvolvimento regional, oferecendo soluções concretas nas áreas de crédito, saúde, transporte, agricultura, consumo, infraestrutura, trabalho e serviços.
O desempenho econômico do cooperativismo também impressiona. Os ingressos do setor somaram R$ 757,9 bilhões no ano, um aumento de 9,5% em relação a 2023 — crescimento quase três vezes superior à alta do PIB nacional no mesmo intervalo. As cooperativas distribuíram R$ 51,4 bilhões em sobras, valor 32% maior que o registrado no ano anterior, e aplicaram R$ 41,5 bilhões no pagamento de salários e encargos, alta de 30,9%. Desde 2019, esses valores mais que dobraram, refletindo o crescimento da força de trabalho e o investimento contínuo na valorização das pessoas.
Para o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, os números reforçam a vocação do cooperativismo para gerar prosperidade compartilhada e oportunidades reais para milhões de brasileiros. “O AnuárioCoop mostra que o cooperativismo segue como uma das principais forças motrizes da economia brasileira. Estamos presentes em todos os estados, promovendo desenvolvimento com justiça social e compromisso com as pessoas. Esses resultados são fruto de um modelo de negócios que une competitividade e sustentabilidade”, afirma.
A edição de 2025 do Anuário também revela avanços importantes na inclusão. As mulheres já representam 52% do quadro de empregados nas cooperativas, consolidando uma tendência positiva de maior equidade. Entre os cooperados, 42% são mulheres, número que vem crescendo gradualmente e reflete o protagonismo feminino nas decisões e nos resultados do setor.
No campo, as 1.172 cooperativas agropecuárias continuam sendo uma potência. Elas respondem por mais da metade da produção nacional de grãos e fibras no Brasil. Em 2024, geraram R$ 438 bilhões em ingressos e R$ 30 bilhões em sobras. Segundo o presidente Márcio, “o cooperativismo agropecuário segue fazendo o que faz de melhor: cultivando desenvolvimento e colhendo prosperidade mesmo em momentos de incerteza. As cooperativas do ramo mais uma vez apresentaram suas virtudes, levando escala, infraestrutura e assistência técnica ao campo, com foco na perenidade dos negócios dos cooperados”.
Outros ramos também se destacaram em 2024. As cooperativas de crédito consolidaram-se como a maior rede física de atendimento financeiro do Brasil, com 10.220 pontos de atendimento e presença exclusiva em 469 municípios, promovendo a inclusão bancária e o acesso ao crédito em regiões muitas vezes esquecidas pelo sistema tradicional. No setor de saúde, 16 das 18 operadoras médico-hospitalares com nota máxima da ANS são cooperativas Unimed, reforçando a excelência do modelo cooperativista na saúde suplementar. Já no Ramo Infraestrutura, as cooperativas permanecem entre as 20 distribuidoras de energia elétrica mais bem avaliadas do país, de acordo com o índice de satisfação da Aneel.
Para o gerente do Núcleo de Inteligência e Inovação do Sistema OCB, Guilherme Costa, ao reunir e organizar os principais dados do setor, o AnuárioCoop se firma como uma ferramenta estratégica de gestão, representação e comunicação. “Essa publicação é uma base sólida para decisões que fortalecem o cooperativismo como política pública e como escolha de vida para milhões de brasileiros. A informação é um dos nossos maiores ativos para crescer com propósito”, ressalta.